sexta-feira, 22 de junho de 2012

Assistindo ao vídeo Do papiro à tela do computador temos a noção do quão importante e vasta é a história da língua escrita, código que possui suas origens no antigo Egito, e, como a esfinge, pede-nos para decifrá-lo, do contrário seremos engolidos por ele.


Na terra de Cleópatra foi onde primeiramente colocou-se a escrita como disciplina escolar, treinada por meio da memorização e da leitura. Inventou-se lá também as formas de castigo corporal para punição de um erro do aluno, forma esta castradora e desmotivante, pois retira do erro seu significado de caminho da aprendizagem.

Já na Grécia antiga, em lugar das punições severas, encontramos a reescrita, mostrando-nos que o processo de escrita não é único e nem passível de castigos. 

Trazendo tal vídeo para a realidade do professor de língua portuguesa, vemos como é grande nossa responsabilidade, pois não basta ensinar a decodificar o símbolo gráfico, mas também ensinar o caminho de como utilizá-lo, como codificador e decodificador da sociedade. Não podemos esquecer que a primeira leitura será sempre das imagens.

E, como forma de mostrá-los participantes da história, transformá-los em pequenos filólogos, viajar com eles na história da língua portuguesa, da Galícia até os dias de hoje.

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